Wamba foi uma daquelas bandas que me chamou a atenção com uma música que na verdade era versão. Diga-se de passagem, uma versão muito bem produzida e mais agradável aos ouvidos que a original de Willie Colón, ou mesmo a regravação de Olga Tañón. Refiro-me à canção “Ah Ah Oh No”.
À semelhança da meninada de Bonka, Wamba também surgiu nos festivais intercolegiais de música, tão populares na Colômbia. O primeiro CD saiu apenas no 1º semestre deste ano, mas os singles (ou sencillos, como se diz por lá) “Compadre”, “Otra Oportunidad” e o próprio “Ah Ah Oh No” já haviam atingido o Top 10 das paradas colombianas vários meses antes.
O trabalho da banda, como era de se esperar, é bastante voltado para o público adolescente. O som combina fusões de ritmos locais, como a cumbia e o vallenato, ao pop-rock. Qualquer semelhança com bandas compatriotas tais quais Bonka e San Alejo não é mera coincidência: estamos mesmo diante de um novo gênero musical, rotulado de tropipop, do qual falaremos oportunamente em nosso blog.